JORGE RIZZINI

JORGE RIZZINI

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Acompanhe a vida e as obras realizadas por Jorge Rizzini em prol do Espiritismo.

Ele nasceu em São Paulo-SP, em 25 de setembro de 1924, numa família espírita.

A partir de 1950, passou a ter uma participação mais ativa no Movimento Espírita.

Empregou as suas habilidades e experiências de escritor, jornalista, radialista, publicitário e médium de psicografia e música mediúnica, para propagar e defender o Espiritismo, ao lado de personalidades como Chico Xavier, Herculano Pires, Yvonne A. Pereira, Deolindo Amorim, dentre muitos outros.

Lançou o primeiro programa espírita "Em Busca da Verdade", na TV Cultura de São Paulo. Publicou a revista "Kardequinho" para o público infanto-juvenil. Produziu diversos documentários cinematográficos sobre fatos e personalidades espíritas. Escreveu livros espíritas importantes sobre Eurípedes Barsanulfo, Kardec, Irmãs Fox e outros, e Herculano Pires. Divulgou as músicas compostas por Espíritos de compositores desencarnados famosos, através de Discos, Fitas Cassete, CDs e Festivais de Música Mediúnica.

Faleceu no dia 17 de outubro de 2008, deixando um legado que desperta admiração, respeito e espírito de gratidão.





quarta-feira, 9 de junho de 2010

JORGE RIZZINI E O ESPÍRITO DE CASIMIRO DE ABREU


JORGE RIZZINI E O ESPÍRITO DE CASIMIRO DE ABREU



Casimiro José Marques de Abreu nasceu em Capivary (Barra de São João e hoje Casimiro de Abreu-RJ), em 04 de janeiro de 1839, e faleceu em Nova Friburgo-RJ, em 18 de outubro de 1860, vítima de tuberculose.

Após ter ido para Lisboa-Portugal, em 1853, com seu pai, entrou em contato com o meio intelectual e escreveu a maior parte de sua obra.

Em 1857, retornou ao Brasil. Tornou-se patrono da cadeira número seis da Academia Brasileira de Letras. Tornou-se um dos poetas mais populares do Romantismo no Brasil. (Fontes: Wikipédia e Google.)

Do mundo dos Espíritos, o Espírito de Casimiro de Abreu transmitiu aos homens, através da mediunidade de Jorge Rizzini, o magistral poema, abaixo apresentado, intitulado de “O Trabalho dos Guias”.

Esse poema aborda um tema comovente contido nas Questões 489 a 521 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec: os Anjos da guarda e Espíritos protetores.

Os Espíritos superiores disseram a Allan Kardec que “o Anjo da guarda é o Espírito protetor de uma ordem elevada, com a missão de conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições e sustentar sua coragem nas provas da vida”. (Questões 490 e 491.)

Especificamente os Espíritos de São Luís e Santo Agostinho disseram: “Há uma doutrina que deveria converter os mais incrédulos, por seu encanto e por sua doçura: a dos Anjos da guarda. Pensar que tendes sempre ao vosso lado seres que vos são superiores, que estão sempre ali para vos aconselhar, vos sustentar, vos ajudar a escalar a montanha escarpada do bem, que são amigos mais firmes e mais devotados que as mais íntimas ligações que se possam contrair na Terra, não é essa uma idéia bastante consoladora? Esses seres ali estão por ordem de seu Deus, que os colocou ao vosso lado; ali estão por seu amor, e cumprem junto a vós todos uma bela mas penosa missão.” (Questão 495.)

Confirmando os ensinamentos dos Espíritos superiores sobre os Anjos da guarda, o Espírito de Casimiro de Abreu colocou em seu poema, de forma magistral, o trabalho de abnegação desempenhado em favor de seu protegido.

A força desse tipo de poema impressionava e encantava o próprio médium Jorge Rizzini. Sua filha Eliana Rizzini nos contou que: “Lembro-me em casa, quando meu pai, no meio de uma conversa à vontade comigo e minha mãe, e que geralmente terminava em algum caso espírita, meu pai declamava alguns versos e dizia: -Não é genial esse verso? Que força! Os espíritos são incríveis!”

“O resgate desses poemas mostra a todos nós, que a vida continua após a morte, com toda a sua força e esplendor, através do depoimento de grandes Espíritos como Castro Alves, Guerra Junqueiro, Casimiro de Abreu e tantos outros. Um grande abraço e obrigada. Eliana.”

O TRABALHO DOS GUIAS

Poema do Espírito de Casimiro de Abreu
Psicografado por Jorge Rizzini.

Quando sentires da tristeza o véu
Cobrir-te a alma a soluçar de dor,
Tudo perdido, as esperanças mortas,
A vida escura sem nenhum calor...

Quando sentires, nessas noites longas,
Que a tua alma em sofrimento atroz
Perdeu o rumo, como perde o barco
Por entre a onda em vendaval feroz...

E na amargura em que tu te consomes
Ninguém te ajuda, nem um peito só;
E quando vires que os amigos falsos,
Inda te cobrem de mais lodo e pó...

É nesse instante que na escuridão
(Anjo celeste que enviou Jesus!)
Alguém o pranto que teus olhos vertem,
Aflito enxuga irradiando luz!

Anjo da Guarda de bondade imensa,
Cuja missão é dirigir-te o passo,
Contigo sofre porque não o ouviste,
E te atiraste ao traiçoeiro laço!


Oh! Quantas vezes! Quantas vezes! Quantas!
Tu, fascinado com a ilusão do mundo,
Ouviste o Anjo segredar baixinho:
"Foge depressa, que o abismo é fundo!"

Cumpre este Anjo sob a Luz do Cristo
Missão sublime que lhe deu Maria:
A de velar-te - não importa a hora,
Seja de noite, madrugada ou dia!


Quantas virtudes seu trabalho exige
Para realizar-se em teu escuro mundo:
Dedicação, que nem as mães possuem!
A humildade e um amor profundo!

Nos manicômios, no asilo ou creches,
Nos hospitais ou nas prisões cruéis,
Todos que sofrem nunca estão sozinhos,
Nem mesmo as moças dos fatais bordéis!

Por que não tentas conversar com o Guia?
Ouvi-lo podes através da mente!
E Anjo da Guarda tem visão do Cosmos!
E vê além deste viver presente!


Assim fazendo, encurtarás as provas
Que se acumulam no passar do dia;
Adeus tristezas, sofrimento, tédio!
Ouve inda hoje a sábia voz do Guia!

Poema obtido no blog http://sorriso.mforos.com

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