JORGE RIZZINI

JORGE RIZZINI

BEM VINDO A ESTE BLOG

Acompanhe a vida e as obras realizadas por Jorge Rizzini em prol do Espiritismo.

Ele nasceu em São Paulo-SP, em 25 de setembro de 1924, numa família espírita.

A partir de 1950, passou a ter uma participação mais ativa no Movimento Espírita.

Empregou as suas habilidades e experiências de escritor, jornalista, radialista, publicitário e médium de psicografia e música mediúnica, para propagar e defender o Espiritismo, ao lado de personalidades como Chico Xavier, Herculano Pires, Yvonne A. Pereira, Deolindo Amorim, dentre muitos outros.

Lançou o primeiro programa espírita "Em Busca da Verdade", na TV Cultura de São Paulo. Publicou a revista "Kardequinho" para o público infanto-juvenil. Produziu diversos documentários cinematográficos sobre fatos e personalidades espíritas. Escreveu livros espíritas importantes sobre Eurípedes Barsanulfo, Kardec, Irmãs Fox e outros, e Herculano Pires. Divulgou as músicas compostas por Espíritos de compositores desencarnados famosos, através de Discos, Fitas Cassete, CDs e Festivais de Música Mediúnica.

Faleceu no dia 17 de outubro de 2008, deixando um legado que desperta admiração, respeito e espírito de gratidão.





domingo, 27 de março de 2011

FOTOS E FATOS DO FESTIVAL DE MÚSICA MEDIÚNICA: TRIBUTO A JORGE RIZZINI






































FOTOS E FATOS DO FESTIVAL DE MÚSICA MEDIÚNICA: TRIBUTO A JORGE RIZZINI

FOTOS DO FESTIVAL:
1. Corais e Cantores no Final do Show, foto 1
2. Iracema Sapucaia Rizzini e Geziel
3. Coral Vozes do Caminho, foto 1
4. Alna Ferreira e Iracema Sapucaia Rizzini
5. Alna Ferreira, foto 1
6. Alna Ferreira e Maria Lucia Leite.
7. Alna Ferreira, foto 2
8. Altamirando e Iracema Sapucaia Rizzini.
9. Aparecido Campos.
10. Coral Ação e Amor.
11. Coral Jasmim.
12. Coral Vozes do Caminho, foto 2.
13. Coral Vozes do Caminho, foto 3.
14. Coral Vozes do Caminho, foto 4.
15. Eliana Rizzini falando sobre Jorge Rizzini, foto 1.
16. Eliana Rizzini falando sobre Jorge Rizzini, foto 2.
17. Netas de Jorge Rizzini ao lado de Iracema Sapucaia.
18. Final do Show, foto 2.
19. Homenagem a Jorge Rizzini prestada à sua família.
20. Iracema Sapucaia Rizzini falando sobre Jorge Rizzini, foto 1.
21. Iracema Sapucaia Rizzini falando sobre Jorge Rizzini, foto 2.
22. Maria Lucia do Coral Vozes do Caminho.
23. Maria Lucia Leite, foto 1.
24. Maria Lucia Leite, foto 2.
25. Público presente no Festival.
26. Veridiana Rizzini falando sobre Jorge Rizzini.

FATOS DO FESTIVAL

Foi maravilhoso, espetacular, o tributo prestado a Jorge Rizzini com a apresentação de lindas músicas recebidas por ele através de sua mediunidade musical, bem como por outros médiuns musicais.

O show “A Vida é Muito Mais... Eles se Foram, Mas Ainda Cantam...”, encantou a todos.

O evento organizado por Maria Lucia Leite, (médium musical com diversos CDs lançados contendo letras e músicas psicografadas), contou com o apoio do Grupo Espírita Manoel Bento (onde foi realizado o Festival, no dia 26 de março de 2011) e da Casa do Caminho Meimei.

O show emocionante levantou o publico por diversas vezes, num aplauso contagiante. Foram momentos de elevação espiritual com a execução das músicas mediúnicas, cujas letras ofertavam mensagens morais, espirituais e sobre a prática das virtudes cristãs.

As músicas foram executadas com maestria, em homenagem a Jorge Rizzini, pelas suas valiosas contribuições ao Movimento Espírita, com o seu trabalho de recebimento e divulgação de dezenas de músicas mediúnicas, corroborando a tese espírita da imortalidade da alma à morte do corpo material.

Maria Lúcia cantou as músicas Madalena e a Partida.

Alna Ferreira, que havia participado dos Festivais de Músicas Mediúnicas organizados por Jorge Rizzini, provocou fortes emoções e levantou o publicou em aplausos cantando as músicas Mensagem, Reencarnação, Caridade e Felicidade.

O Coral Jasmim executou as músicas mediúnicas Meimei e Chico Xavier, empolgando o público com as melodias e letras dedicadas a essas duas personalidades espíritas.

O Coral Ação e Amor abrilhantou o show com a magnífica execução das lindas músicas mediúnicas É Preciso Ser Forte e E Se as Flores Falassem, dando um recado de fé, otimismo e esperança.

O cantor Aparecido Campos apresentou as músicas O Peregrino e Renúncia, do médium musical Nézinho, prendendo a atenção do público com a sua habilidade musical.

O Coral Vozes do Caminho arrebatou e encantou o público, tendo que improvisar a apresentação de uma terceira música, para atender a exigência do público feita em pé.

O encerramento do show foi com a música Viva o Amor, executada com a participação de todos os cantores e corais.

Outro ponto comovente do espetáculo foi a homenagem deslumbrante prestada a Jorge Rizzini, através de seus familiares presentes no evento.

Iracema Sapucaia Rizzini, Eliana Rizzini e Veridiana Rizzini expuseram breves recordações, respectivamente, de seu marido, de seu pai e de seu avô, revelando os esforços e as lutas feitos por Jorge para receber e tornar pública as músicas mediúnicas recebidas por ele, implantando no Movimento Espírita o cultivo dessa notável arte espírita.

Certamente, foi um dos tributos mais lindos, merecidos e comoventes que já se assistiu no Movimento Espírita.

Esses são os fatos. Acima estão as fotos desse acontecimento marcante e inesquecível. O DVD do evento será em breve disponibilizado ao Movimento Espírita por Maria Lucia Leite.

quarta-feira, 2 de março de 2011

MANIFESTAÇÃO FÍSICA DE ESPÍRITO OCORRIDA COM DOM BOSCO








MANIFESTAÇÃO FÍSICA DE ESPÍRITO OCORRIDA COM DOM BOSCO

Neste tributo, reproduzimos o artigo escrito por Jorge Rizzini e publicado na “Revista Internacional de Espiritismo”, de fevereiro de 2005. Ele mostra o interessante caso de manifestação física de Espírito ocorrida com Dom Bosco.

Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns” nos ensina que: “as manifestações físicas espontâneas de Espíritos têm características inconfundíveis, com intensidade e timbre muito variados; são facilmente reconhecíveis e não podem ser confundidas com certos ruídos; tem por fim chamar a atenção para alguma coisa e convencer da presença de um poder superior ao homem. Após tendo sido dado o aviso e explicada a sua razão, elas não são mais necessárias. Essas manifestações espontâneas, às vezes, degeneram em verdadeira barulheira e em perturbações. Essas manifestações não são raras nem novas. São poucas as crônicas locais que não incluem alguma estória desse gênero. A repercussão que alcançam e o próprio horror que chegam a causar, despertam a atenção para o assunto e acabam por abrir os olhos dos mais incrédulos.”

DOM BOSCO E O PACTO DE MORTE
Por Jorge Rizzini

DOM BOSCO: Biografado por diversos autores, sua vida é exemplo de caridade.

A ilustração acima de Dom Bosco cedida por Milton Bonfante.

Dom Bosco foi um homem notável.

Nascido na Itália em 1815 e desencarnado em 1888, este escritor e padre piedoso fundou, ao longo de sua vida, nada menos do que cento e cinquenta instituições de caridade, as quais tinham por finalidade abrigar milhares de pobres órfãos adolescentes e dar-lhes conhecimentos agrícolas.

E devido a esse gigantesco trabalho caritativo foi canonizado e mereceu inúmeras vezes ser biografado por conhecidos autores.

Contemporâneo de Allan Kardec e intelectual de mente aberta, Dom Bosco, certamente, lera os livros da Codificação, não obstante combatidos pelo clero. Leu-os, mas não os desdenhou.

E, corajoso, narrou em seu livro de memórias “Quarenta anos de provas” (Quarente années d’epreuves, editora Vitte, págs. 99-102), fenômenos contundentes de efeitos físicos que testemunhou quando tinha vinte e quatro anos de idade.

Eis o que o fundador da Congregação dos Salesianos nos conta: (Nota: A tradução é do escritor católico Salomão Jorge. Vide a 3ª. Edição de sua notável obra “A Estética da Morte”, págs. 209-210.)

“Entre Comollo e mim (confessa Dom Bosco) existia uma amizade muito sincera e uma confiança ilimitada.

Muitas vezes falávamos do que poderia, a cada momento, nos acontecer, por exemplo, se a morte viesse a nos separar...

Um dia, fizemos uma troca de promessas: ‘Aquele que entre nós morresse primeiro, poria o outro, Deus o permitindo, a par da sua salvação eterna.’

Eu não tinha ainda a idéia da importância de um tal compromisso.

Devo confessar que havia nisso muita leviandade.

Como quer que seja, jamais aconselharia ninguém a proceder dessa forma. Entretanto, nós o fizemos e repetimos muitas vezes, principalmente durante a última enfermidade de Comollo.

Suas últimas palavras e seu último olhar me deram a certeza que ele não faltaria ao combinado.

Muitos de meus companheiros estavam a par do pacto.

Comollo morreu em 2 de abril de 1839.

No dia seguinte, à tarde, realizaram-se os seus funerais solenes na Igreja de São Felipe.

Os que conheciam a promessa que nos ligava esperavam impacientemente a sua verificação.

Eu mesmo, não vivia mais, e ainda aguardava do acontecimento um grande reconforto ao meu pesar.

À noite, já deitado há certo tempo, não conseguia dormir. Estava convencido de que, nesta noite, em nosso dormitório, onde se alojavam cerca de vinte seminaristas, cumprir-se-ia a promessa.

Seriam, aproximadamente, onze horas e meia, quando o local foi repentinamente abalado por um barulho tremendo que parecia dilatar-se nos corredores.

Dir-se-ia um possante carro, puxado por uma parelha imponente, a aproximar-se da porta do dormitório.

De instante a instante, o rumor se ampliava tragicamente, fazendo tremer o dormitório, como se tivesse havido o abalo de um trovão.

Aterrorizados, os seminaristas saltaram para baixo de seus leitos e se refugiaram num canto, reconfortando-se como podiam.

Nesse momento, um trovão, ainda mais espantoso que os precedentes, atroou e, por três vezes, percebeu-se distintamente a voz de Comollo: ‘Bosco, estou salvo’.

Todos ouviram estes fragores; muitos, as palavras de Comollo, mas sem perceberem o sentido; outros, porém, o compreenderam tão bem quanto eu.

Durante muito tempo ainda se comentou no seminário o episódio.

Foi a primeira vez, confesso, que tive medo. E mesmo o meu terror foi tal que caí gravemente doente e quase morri.”

- - - - -
Somos muito gratos a Dom Bosco por haver enriquecido a literatura espírita com tão emocionante relato.
Jorge Rizzini